29 de dezembro de 2010
Carpe Vita
Querer ser único
Sendo diferente
É fazer do frio
Algo quente
Não durma muito
Não desperdice tempo
Aproveite tudo
Até o menor momento
Tenha um amor
E ame o bastante
Esqueça a dor
Ao menos por um instante
Que amar seja
Tudo o que precisem
Viva bem a vida
Carpe Diem
12 de dezembro de 2010
Mon amour
Sugue então o que resta,
De amor, neste corpo,
Que é o que apenas presta,
Deste homem louco.
Minh'alma sem ti
Perdida está
Presa apenas em mim
Desejando o nosso amar.
E a distância
Apenas é uma medição
Não atente-se a ela
Estás comigo no coração.
De amor, neste corpo,
Que é o que apenas presta,
Deste homem louco.
Minh'alma sem ti
Perdida está
Presa apenas em mim
Desejando o nosso amar.
E a distância
Apenas é uma medição
Não atente-se a ela
Estás comigo no coração.
"Je t'aime"
29 de novembro de 2010
Voz de alguém
E na aurora de tua beleza
Encontrei-me perdido
Caindo na profundeza
De um eterno abismo
Sem final idealizado
Espero que o fim não se aproxime
Estar contigo é de bom grado
Que este sentimento não me extermine
E estes olhos ternos
Vastos de felicidade
Estrelas de todos os ermos
Ápice de tua feminilidade
Diga-me, voz angelical,
O que desejais
Contudo responderei
Amo-te, mulher celestial.
20 de novembro de 2010
Iluminado amor luminoso (Inacabado)
As vezes ainda se vê,
Seja em casa ou na rua,
Em meio ao caos de um mundo desse
O Sol se esconder por detrás da Lua.
Não por medo do terror,
Mas sim por amor.
30 de outubro de 2010
Chuva de Delírios
Esta chuva noturna
Trouxe-me teu cheiro,
Recordou-me tua doce boca
E teu olhar ligeiro.
Chuvas na verdade
Nada mais são
Que águas de saudade,
Pensamentos de paixão.
E a esta chuva
Assimilei teu semblante,
Estrela da penumbra,
Inspiração para um amante.
5 de outubro de 2010
Horas
E o homem
Em sua inocência
As horas suscitou
Inventou compromissos
Entregou-se à vícios
E preso ao tempo ficou.
25 de setembro de 2010
O fazer de um poema
E pensando e analizando
Pode ser idiota ou radicalista
Não sabe o que escrever
Mesmo assim, escreve sem saber
Rasga, amassa, joga fora
Começa de novo, esperançoso,
Rabisca daqui e de lá
Fúnebre jornada, coração no pescoço
Sai, definitivamente,
O acabado e inacabado
Poema sem fim
Antes, na mente, entranhado.
23 de setembro de 2010
21 de setembro de 2010
L'esprit fou
Quando de tudo
O nada fugir
O raso tornar-se-á profundo
E quando do nada
Tudo começar a subsistir
Originar-se-á uma idéia insana.
15 de setembro de 2010
Soneto Imperfeito do Infinito
Contemplo à minha volta
Coisas, pessoas e pensamentos
Desprezo as horas, coisa nossa
Que infindos sejam os bons momentos
Da origem mais remota
Surgiram nossos alentos
Que seja sem delonga
O fim de nossos tormentos.
Pensamentos iniciados no infindo
Passam pelo inumerável
Buscando ao final o eterno
Coisa alguma se inicia do primórdio,
Nada se acaba por completo.
É sempre do infinito ao infinito.
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