15 de setembro de 2010

Soneto Imperfeito do Infinito


Contemplo à minha volta
Coisas, pessoas e pensamentos
Desprezo as horas, coisa nossa
Que infindos sejam os bons momentos

Da origem mais remota
Surgiram nossos alentos
Que seja sem delonga
O fim de nossos tormentos.

Pensamentos iniciados no infindo
Passam pelo inumerável
Buscando ao final o eterno

Coisa alguma se inicia do primórdio,
Nada se acaba por completo.
            É sempre do infinito ao infinito.

6 comentários:

Sr. Science disse...

Vos permitais que eu comente seu poema. Mesmo não sentindo total reflexão quanto ao que me disseste, percebi notoriamente suas breves visões quanto à vida e expectativas quanto a qual. Instigou-me muito o caracterizamento das origens e dos fins. Não tarde a escreveres outro.

Rodrigo A. disse...

Rapaz, muito bom! Vc escreve muito bem, sem sombra de dúvidas. ^^. No seu próximo expressar verbal, ponha pra fora TUDO o que você sentir, mesmo que seja algo efêmero. E não se odeie por isso. Mas lembre-se: o poema ideal não é aquele que só põe para fora o que agonia o escritor, é também aquele que faz as demais almas captarem e absorverem essa agonia e repartirem-na entre si!

Vi disse...

Saudações, sire Alex!
Impressionante a maneira como tua palavras nos remetem a tempos imemoriáveis, aqueles que residem o limiar invisível dos sonhos. E essa é a verdadeira missão da poesia, transportar-nos para uma dimensão onde a realidade passa a ser um mero efêmero pesadelo.
Carpe Diem!

Laura J. disse...

nossa amor , que lindo (: amei amei e amei *-* você escreve MUUITO bem , tô orgulhosa , kkkk'

Anônimo disse...

Eu só queria fazer um breve comentário para dizer que eu estou feliz por ter encontrado o seu blog. Graças

Anônimo disse...

Karaka... esse poema se assemelhou a algumas reflexões q já fiz e nunca conseguir expressar em rimas....
gostei demais!