25 de setembro de 2010
O fazer de um poema
E pensando e analizando
Pode ser idiota ou radicalista
Não sabe o que escrever
Mesmo assim, escreve sem saber
Rasga, amassa, joga fora
Começa de novo, esperançoso,
Rabisca daqui e de lá
Fúnebre jornada, coração no pescoço
Sai, definitivamente,
O acabado e inacabado
Poema sem fim
Antes, na mente, entranhado.
23 de setembro de 2010
21 de setembro de 2010
L'esprit fou
Quando de tudo
O nada fugir
O raso tornar-se-á profundo
E quando do nada
Tudo começar a subsistir
Originar-se-á uma idéia insana.
15 de setembro de 2010
Soneto Imperfeito do Infinito
Contemplo à minha volta
Coisas, pessoas e pensamentos
Desprezo as horas, coisa nossa
Que infindos sejam os bons momentos
Da origem mais remota
Surgiram nossos alentos
Que seja sem delonga
O fim de nossos tormentos.
Pensamentos iniciados no infindo
Passam pelo inumerável
Buscando ao final o eterno
Coisa alguma se inicia do primórdio,
Nada se acaba por completo.
É sempre do infinito ao infinito.
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